A
Batalha de Los
Angeles
Em 25 de
fevereiro de 1942, ocorreu um dos mais impressionantes casos ufológicos da
história, tendo como testemunhas diretas milhares de pessoas na região de Los
Angeles, no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos.
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INTRODUÇÃO
Para entender a
importância deste evento vamos, antes de qualquer coisa, analisar o contexto da
época em que o fato ocorreu. Desde 1931, o Japão vinha mantendo uma política
agressiva para com a China. Em 1937, começou uma guerra em larga escala entre os
dois países resultando em uma invasão em larga escala do território chinês, por
forças japonesas. Com a elevação do moral japonês a ambição e a confiança
tomaram conta da cabeça dos lideres japoneses. Assim, as produções bélicas
japonesas aumentaram ainda mais com a construção de aviões, porta-aviões e
outros materiais bélicos, já preparando uma guerra em larga escala.
Os Estados Unidos
enviaram uma pequena força de combate em apoio à China. Os "Flying
Tigers". Além disso, cortaram o fornecimento de petróleo e aço aos japoneses
prejudicando suas operações contra a China. Esse foi apenas um dos motivos para
o ataque japonês à Base americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de
1941. do ponto de vista estratégico, o ataque possibilitaria tempo aos japoneses
para a invasão de ilhas no Pacífico Sul, para a obtenção de matérias primas para
alimentar a máquina de guerra.
Como o ataque à Peal
Harbor, a Segunda Guerra torna-se de fato mundial, com o envolvimento de todos
os continentes. Nos Estados Unidos decretou-se estado de guerra, iniciando-se o
treinamento e embarque de soldados para os chamados Teatros de Guerra. Foram
estabelecidos sistemas de defesa aérea e naval, para impedir quaisquer operações
militares sobre os Estados Unidos. Uma destas defesas consistiam no
estabelecimento de vários postos de defesa munidos com canhões antiaéreos. Para
operação noturna foram disponibilizados potentes holofotes permitindo a contínua
operação destas armas. A defesa naval, por sua vez, utilizava as ilhas de San
Miguel, Santa Rosa, Santa Cruz, Santa Catalina e San Clemente como base
apoio.
A BATALHA
Todo essa força bélica, e
milhares de soldados operando estes equipamentos nada puderam fazer durante o
misterioso episódio ocorrido nas primeiras horas da madrugada de 25 de fevereiro
de 1942. Milhares de moradores da região acordaram com sirenes ou com os
disparos do Grupo de Defesa Aérea. Calcula-se que em toda a região haviam
aproximadamente 12 mil residências onde os moradores, apavorados, testemunharam
o impressionante episódio. No dia seguinte moradores, militares e governantes
estavam assustados. Depois de milhares de disparos direto contra o alvo
localizado, nada foi derrubado. Vários automóveis e residências danificados por
estilhaços dos disparos. Três pessoas morreram atingidas por estes estilhaços e
outras três morreram por ataques cardíacos.
As autoridades militares
não sabiam o que informar à população. Ocorreram várias declarações,
conflitantes entre si, mas o mistério permaneceu. Até hoje não se tem uma
estimativa exata do numero de objetos envolvidos no incidente. Algumas pessoas
declaram terem observado um único objeto que voaria a aproximadamente 300 Km por
hora. Outros afirmaram que eram vários objetos luminosos. Houve quem afirmou ter
visto várias esquadrilhas com objetos de tamanhos variados sobrevoando a região.
Torna-se difícil, hoje em dia separar relatos sérios de afirmações embaladas na
histeria daquele dia. Houveram também depoimentos a respeito de aeronaves de
caça do 4º Esquadrão de Interceptação teriam decolado para repelir os invasores.
Os militares, entretanto negaram este afirmação.
Depois de inúmeras
contradições, os militares afirmaram que o episódio originou-se em uma operação
coordenada do Japão, através de aeronaves, com o apoio de um submarino, com o
objetivo de causar medo e diminuir o moral do país na guerra, encerrando a
questão por aí. Eles citaram inclusive um possível ataque de um submarino em 23
de fevereiro em uma instalação de armazenamento de óleo nas proximidades de
Santa Bárbara. Entretanto, se observarmos todos os detalhes referentes ao
estranho episódio conclui-se que tal desculpa é inconsistente.
A chamada Batalha de Los
Angeles começou na noite de 24 de fevereiro quando várias pessoas identificaram
estranhos objetos luminosos nos céus. Algumas pessoas entraram em contato com a
Brigada de Artilharia Costeira, responsável pela defesa aérea na região. Os
objetos foram captados por radares e acompanhados detidamente pelos militares.
Estes objetos adotaram uma formação em V, padrão utilizado por aeronaves
militares. Em função disso, por volta das 2:25 hs foram acionadas as sirenas de
alerta para ataques aéreos. Foi ordenado um blackout em toda a região e os
holofotes foram ligados. Pilotos de combate foram posicionados para decolarem
quando fosse necessário.
Às 3:16 hs, a 37º Brigada
de Artilharia Costeira identificou os OVNIs e começou a disparar contra eles,
utilizando dezenas de baterias antiaéreas com munição 12.8 libras. Foram
efetuados 1440 disparos até por volta das 4:14 hs. Os objetos deslocaram-se da
região de Santa Monica para Long Beach, percorrendo todo o trajeto em 20
minutos. O blackout e o alerta somente foram retirados às 7:21 hs.
No dia 26, os jornais de
todo o país estamparam a notícia do alarme ocorrido em Los Angeles e publicaram
numerosos depoimentos de testemunhas, inclusive de repórteres locais que
testemunharam todo o episódio. Bil Henry, do Los Angeles Times declarou: "Eu
estava muito longe do local, sem poder identificá-lo. Eu aposto que havia
numerosos disparos sobre o objeto". Peter Jenkins, do Los Angeles Herald
Examiner, declarou: "Eu podia ver claramente a formação em V, de cerca de 25
aeronaves prateadas movendo-se lentamente sobre Long Beach".
As tentativas de explicação
Diante de tanta exaltação
pública, o então secretário da Marinha, Frank Knox, convocou uma coletiva de
imprensa onde afirmou que todo o episódio tratou-se de um alarme falso
ocasionado por tesão de guerra. Alguns jornalistas presentes não aceitaram a
explicação e suspeitaram que algum tipo de acobertamento estava ocorrendo. No
editorial do jornal Long Beach Independent, lia-se: "Existe uma misteriosa
reticência envolvendo o assunto e parece haver alguma forma de censura que está
tentando segurar as discussões sobre o fato".
No dia seguinte, o
Secretário de Guerra, Stimson declarou que haviam 15 aeronaves não identificadas
envolvidas, deslocando-se a 300 km por hora, mas que nenhuma delas foi abatida.
Ele afirmou que seu objetivo era impor o medo e baixar a moral do povo
americano. Como os mares eram constantemente vigiados tanto por navios de guerra
quanto por aeronaves, a possibilidade de tratar-se de um ataque a partir de
Porta-Aviões estaria descartada. Especulou-se então que os japoneses teriam
embarcado aviões no submarino observado em Santa Barbara, que teriam decolado e
realizado sobrevoos em Los Angeles provocando todo o alerta. Se levarmos em
conta os fatos chegamos à conclusão de que esta explicação é infundada. Primeiro
vamos avaliar a possibilidade de cada uma das diferentes versões levantadas
pelas autoridades militares americanas à época do fato.
A hipótese mais difundida
pelos militares dos Estados Unidos é a de uma operação japonesa em larga escala
com o intuito de espalhar o terror e afetar o moral americano. Podemos começar
nos questionando o que causaria mais terror em uma população em tempos de
guerra? Seriam aeronaves desconhecidas sobrevoando suas cabeças sem realizar
ações de ataque, ou aeronaves desconhecidas bombardeando cidades supostamente
seguras? Com certeza a segunda possibilidade seria a mais aterrorizante. Então
nada justifica uma ação japonesa desta natureza, em um território inimigo, sem
qualquer tipo de apoio, e sem que exista qualquer benefício posterior de tal
ofensiva. Mas supondo que os militares japoneses optassem por realmente realizar
uma ação não destrutiva em território americano. O meio mais rápido, fácil e
eficiente seria através de Porta-Aviões que transportariam todo o pessoal
necessário, combustível e demais equipamentos necessários para este tipo de
operação. A autonomia dos caças japoneses da época não permitiria um voo direto
a partir da base mais próxima, muito menos um sobrevoo e posterior retorno,
sendo assim o uso de uma base aeronaval móvel seria indispensável. Levando-se em
conta o fator estratégia de guerra, um Porta Aviões, devido à sua importância,
jamais navega sozinho. Sempre existe um comboio de proteção. Em uma região
constantemente patrulhada e vigiada por americanos, um comboio desta natureza
não passaria desapercebido. Além disso, tamanha força de combate é mobilizada
quando existe importância estratégica, ou seja, causar o máximo de prejuízos ao
inimigo. Como vimos, o evento de Los Angeles não se enquadra nessa
categoria.
Segundo o governo
americano o ataque teria sido realizado a partir de um submarino japonês que no
dia 23 teria atacado ao norte de Los Angeles. Durante a SGM, o Japão inovou e
construiu uma nova classe de submarinos capazes de transportar entre um e três
hidroaviões de ataque. O primeiro deles começou a operar militarmente em 21 de
novembro de 1941 e transportava apenas uma única aeronave, modelo Yokosuka E14Y.
No ataque do dia 23, apenas um unico submarino foi detectado, não havendo
quaisquer indícios de outros submarinos na área. Se levarmos em conta o registro
por radar de vários objetos desenvolvendo velocidades que variavam de 0
(estático) à 320 Km/h, e os inúmeros depoimentos de testemunhas que relataram a
presença de vários objetos, podemos, podemos excluir um possível ataque japonês.
Além disso temos o fato que após intenso fogo antiaéreo nada foi
abatido, mesmo tendo sido visualmente atingido pelos disparos.
Uma segunda hipótese
bastante difundida é referente aos balões Fugos engenhosamente utilizado
pelos japoneses em ataques à grandes distâncias. Este tipo de balão transportava
uma carga explosiva combinando minas, hidrogênio e dispositivos incendiários.
Eles utilizavam uma corrente de ar, em altas altitudes que os transportavam para
leste. Vários destes balões caíram em território americano, mas os danos
causados foram mínimos. Aqui também podemos nos questionar sobre a ausência de
destroços do alegado balão. Nada foi encontrado que reforçasse a idéia ter
ocorrido um ataque com o uso de um Fugo.
A terceira hipótese e a
mais correta é a de que se trata realmente de um objeto voador não identificado
(OVNI), pois até hoje a natureza deste objeto é desconhecida.
O que permanece é o
grande mistério sobre a origem do insólito objeto. Não era avião japonês e não
era balão. Na famosa fotografia obtida na ocasião observa-se um objeto
claramente discóide iluminado pelos holofotes. Tal objeto foi intensamente
alvejado e saiu absolutamente ileso como que a zombar de nossas capacidades
bélicas da época. Os governantes ficaram impressionados gerando o embrião do que
mais tarde viria a ser conhecido como política de acobertamento.
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Buscapé
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
A Batalha de Los Angeles
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
‘Operação Prato’
Militares da FAB investigaram OVNIs sobre o Pará 30 anos atrás


Detalhes da Operação Prato estão em relatórios sigilosos que acabam de ser liberados pelo governo federal para consulta no Arquivo Nacional, em Brasília. Desde o ano passado, estão vindo a público documentos, alguns guardados há mais de 50 anos. Todos os arquivos secretos de UFO estão sob responsabilidade da Casa Civil desde 2005. Há 1.300 folhas de um total estimado em 25 quilos de material, com descrições, croquis e fotos de óvnis referentes a três lotes de informações da FAB. Os dois primeiros contêm relatos dos anos 50 e 60. O último, aberto em maio e do qual faz parte a Operação Prato, cobre a década seguinte. No próximo mês, será a vez do acervo dos anos 80. ISTOE recriou em desenhos histórias contidas nos documentos.

Imagem
Os arquivos também mostram que a Aeronáutica teve um departamento específico de estudos sobre UFOs entre 1969 e 1972. O Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani) funcionava nas instalações do IV Comar, em São Paulo. Composto por pesquisadores civis e autoridades militares, o Sioani saía à procura de casos pelo País. O material liberado revela com detalhes a doutrina desse departamento – além de cerca de 70 casos apurados, todos retratados com desenhos feitos pelos militares.
Entre o material disponível, a Operação Prato é considerada a mais intrigante. Das cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas pelos militares do I Comar, de Belém, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas. Há relatos de 130 avistamentos por militares e civis. A missão, liderada pelo capitão da Aeronáutica Uyrangê Hollanda, tinha como objetivo investigar as ocorrências provocadas por um fenômeno batizado de chupachupa, que começou a ser relatado em 1976 por moradores da região oeste do Maranhão e se espalhou por Colares, a 80 quilômetros da capital paraense, como uma epidemia.

No total, 400 pessoas teriam sido atingidas por luzes que, segundo os depoimentos, lhes sugavam o sangue. Em um dos documentos oficiais, a médica Wellaide Cecim, que tinha 24 anos na época e atendeu a maioria dos pacientes, diz que os feridos apresentavam “paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações”. Para desmistificar o fenômeno, o capitão Uyrangê, junto com sua equipe, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar em vigília à noite munido de máquinas fotográficas Nikon, com teleobjetivas de 300 mm a 1000 mm, filmadoras e gravadores.

Acabou, porém, registrando e presenciando o que até então acreditava ser ficção científica. “Meu irmão viu várias naves”, contou à ISTOÉ Uyranê Soares de Hollanda Lima, referindo- se ao chefe da Operação Prato, que morreu em 1997. Comissário de bordo aposentado, Uyranê lembra bem de uma ligação feita por Uyrangê, no auge das investigações. “Ele me disse: “Hoje, um disco voador ficou a 50 metros da minha cabeça. Era do tamanho do (avião) DC-10 que você voa. Filmei e fotografei tudo.”" Para os ufólogos, o termo disco voador faz referência a objetos de vários formatos e cores que não são aviões, executam diversos tipos de manobras e aparecem em locais variados.

REVELAÇÃO Foram liberados três lotes sobre UFOs dos anos 50, 60 e 70. Em agosto, será a vez do material da década de 80
Há diversas ocorrências documentadas. A de número 16 da pasta Registro de Observações de Óvni, por exemplo, detalha um avistamento feito pelos militares, que escrevem sobre um “corpo luminoso, emitindo lampejos azulados de intensidade” de cor “amarela (âmbar ou quartzo-iodo)” que percorria uma “trajetória de curva à direita, descendente e ascendente” a uma velocidade estimada de 800 km/h. Ele foi presenciado em Colares, às 19h do dia 1º de nov embro de 1977, pela equipe do I Comar : “Além da luminosidade, o óvni apresentava um pequeno semicírculo avermelhado na parte superior. Sentido de deslocamento sudoeste/ nordeste. Ausência de ruído ou deslocamento de ar.” Entre as informações liberadas sobre a Operação Prato, não há registro de contatos com ETs, tampouco explicação para o fenômeno do chupa-chupa.

RETRATO 200 páginas e 100 fotos da Operação Prato tornaram-se públicas: missão na selva amazônica
Os arquivos, agora públicos, trazem depoimentos de civis, trocas de correspondências entre militares sobre óvnis, recortes de jornais da época e várias conversas entre pilotos e controladores de voos sobre estranhos fenômenos no espaço aéreo nacional: “Sierra Bravo Juliete, solicitaremos que… se possível, nos fornecesse toda a performance desse objeto luminoso e faremos uma gravação de vídeo, positivo?”, comunica a torre de controle de Brasília, como mostra um relatório, a uma aeronave, em 6 de dezembro de 1978. “Afirmativo, inclusive (a luminosidade) está agora a nossa direita, nos acompanhando, ela aumenta e diminui a intensidade… está… não é camada, não é nada… a gente vê que ela aumenta e diminui a intensidade”, responde o piloto. Diante de fenômenos desconhecidos no céu, a FAB orienta os pilotos a preencher um formulário. Hoje, o sistema é informatizado, mas, até meados dos anos 70, o papel ficava em bases aéreas e aeroportos. Estima-se que só 10% dos pilotos façam isso.
No momento, apenas os relatórios de UFOs classificados como reservados e confidenciais da Aeronáutica tornaram- se públicos. Espera-se que o Exército e a Marinha façam o mesmo. São aguardadas, também, as páginas com os carimbos de secreto e ultrassecreto. Por lei, as que cumpriram 30 anos de ressalva deveriam ser públicas, mas na prática não é o que ocorre. “Não se quebra uma cultura de uma vez. E eu não sou a favor de divulgar documentos que ferem a privacidade das pessoas, induzem pânico à população ou colocam a segurança do País em risco”, defende o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-comandante de operações da FAB e ex-presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

ILUSTRAÇÃO FERNANDO BRUM SOBRE FOTO DE FREDERIC JEAN
Relatos de civis
Desenhos de militares na Operação Prato retratam objetos vistos por testemunhas

CAUDA COLORIDA
Corpo luminoso de 1,50 metro de cor amarelo-avermelhada, deslocando-se a baixa altura (5 a 10 m), de forma circular. O óvni tinha cauda multicolorida, não fazia ruído e emitiu um foco de luz azulado, segundo um morador do município de Vigia, no Pará, que o teria avistado em 16 de outubro de 1977

O RUÍDO DO ÓVNI
O objeto de cerca de 1,40 m teria aparecido em Santo Antônio do Tauá, no Pará, em setembro de 1977, às 22h. A pessoa que o teria avistado o descreve como tendo a forma de um prato invertido com um vértice acentuado vermelho na parte inferior. Diz ainda que ele acelerou até atingir uma grande velocidade e produzia um ruído sibilante.

UFO PERFORMÁTICO
Com movimento ondulante, paradas e voltas rápidas em torno de um eixo, este óvni de forma ligeiramente cônica teria feito evoluções sobre a parte nordeste de Colares, no Pará, em 1977. A testemunha, que relatou ter observado o fenômeno às 18h30, teve a nítida impressão de o objeto ser de cor metálica
Por Rodrigo Cardoso

MÉTODO Além de relatórios (acima), o Sioani submetia a testemunha de um óvni a exames psicológicos

Hoje na reserva, o brigadeiro de 67 anos foi considerado por muitos anos o guardião da chave do cofre de segredos ufológicos brasileiros. Foi ele quem ordenou o recolhimento de todo material sigiloso produzido sobre o tema espalhado em bases aéreas e aeroportos do Brasil. A papelada foi levada para o Comando de Defesa Aeroespacial (Comdabra), em Brasília, onde ele exercia a função de comandante- geral, no início da década. Mas somente no ano passado os documentos começaram a chegar ao arquivo nacional.
Revirar os porões das Forças Armadas e revelar os segredos ufológicos é uma tendência verificada em outros países (leia quadro). “Com essa abertura, a Aeronáutica reconhece a necessidade de tratar o fenômeno UFO de maneira séria, deixando de lado o tom pejorativo e irreverente que quase sempre aparece quando se levanta a plausível hipótese de estarmos recebendo a visita de seres extraterrestres”, diz Ademar José Gevaerd, 47 anos, coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), que elaborou uma campanha em prol da liberdade de informações sobre UFOs.
Hoje, a pessoa que quiser relatar a aparição de um óvni dificilmente encontrará eco na FAB. “A Aeronáutica não dispõe de estrutura especializada para realizar investigações científicas”, informou a FAB à ISTOÉ. Porém, durante o funcionamento do Sioani, no IV Comar, toda testemunha era submetida a exames nos quais se avaliavam a presença de psicopatologia, o desvio de personalidade ou a tendência à mitomania. O Sioani procurava saber, ainda, a condição psicofísica da pessoa no momento da observação (em jejum, alimentado, com teor alcoólico, cansado, trabalhando ou distraído), se ela vivia tensões familiares ou políticas e qual religião seguia. O local da aparição do oani (objeto aéreo não identificado, como o óvni era chamado à época) também era esmiuçado: tipo de vegetação, umidade e temperatura aparecem citados nos relatórios.

ILUSTRAÇÃO FERNANDO BRUM SOBRE FOTO DE FREDERIC JEAN
“Admitir a “possibilidade” de existência do oani é atitude científica… penetrar no âmago do fenômeno, investigando- o sob os aspectos psiquiátricos, psicológicos, sociológicos, astronômicos, meteorológicos, jurídicos, etc, constitui uma necessidade. Eis a posição em que se coloca o Ministério da Aeronáutica”, diz um dos dois boletins produzidos pelo Sioani, que encerrou suas atividades supostamente porque pesquisar discos voadores não interessava mais aos militares, em meio à repressão no País.
Para os ufólogos, seria fundamental a liberação das filmagens feitas na selva amazônica para um estudo mais apurado dos fenômenos. No momento, nenhuma das 16 horas de filmagens feitas em super-16 mm estão disponíveis para consulta. Poucas pessoas fora do ambiente militar tiveram acesso a esse material. Pedagoga aposentada, em Belém, Nahima Lopes de Oliveira Gonçalves assistiu às gravações. Ela é filha do brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, que era comandante do I Comar, em 1977. “Papai chegava com os rolos de filmes e ia direto para a biblioteca”, conta ela, hoje, com 60 anos. “Um dia, ele deixou a gente assisti-los. Dava para ver luzes se deslocando em todos os sentidos”, completa, dizendo que seu pai, morto há seis anos, sempre acreditou em óvnis.
Astrônomo do Laboratório Nacional de Astrofísica, de Itajubá (MG), Carlos Alberto Torres afirma não fazer o menor sentido a iluminação em discos voadores. “Avião tem luzes para sinalizar para os outros”, diz. Para o professor de astrofísica João Steiner, da Universidade de São Paulo (USP), as histórias de avistamentos de óvnis não passam de ocorrências naturais para as quais a ciência ainda não tem explicação. O brigadeiro Pereira endossa o ceticismo: “Os fenômenos ocorrem, são investigados, tiram-se fotos e 98% dos casos a ciência explica. Agora, para os 2%, eu pergunto: cadê o ET, o pedaço da nave capturada?”
Parentes e amigos do capitão Uyrangê, que esteve à frente da Operação Prato, contam que ele teve até um contato imediato de terceiro grau na margem do rio Guajará-Mirim, no Pará, em dezembro de 1977. Ele e mais um oficial, também já morto, teriam avistado uma nave de 100 m de comprimento, no formato de uma bola de futebol americano, pousar em pé na outra margem do rio. A cerca de 70 m do local, os militares teriam visto uma porta se abrir no alto do objeto e um ET descer e flutuar sobre as águas. Após ouvir o relato dessa experiência, o comandante Protásio teria ordenado o fim da Operação Prato. Nem o contato imediato e nem o epílogo da missão constam do acervo liberado pelo Arquivo Nacional. Se vierem a público, Roswell deverá ficar a anos-luz das nossas histórias de UFOs.
FONTE: Revista Isto É, via Notimp
domingo, 14 de outubro de 2012
OVNI em Minas Gerais
Piloto de avião diz que viu OVNIs em Minas e registrou aparição em fotos |
O homem enviou os arquivos para o Instituto Tecnológico de Aeronáutica em São José dos Campos
![]()
Quando o piloto deu um zoom na câmera...
09 de maio de 2012 - Um piloto de avião disse que tem certeza que os habitantes da Terra não estão sozinhos depois que fotografou um objeto voador não identificado (OVNI) no céu de Minas Gerais. Dois pontos brilhantes foram vistos às 15h30 do dia 24 de abril deste ano em Ipatinga, região Leste do Estado. Era um dia de sol forte e mesmo assim o autor das imagens conseguiu registrar os clarões. Quando ele deu zoom na câmera mais um mistério: um dos pontos desapareceu.
![]()
... um dos pontos luminosos desapareceu misteriosamente.
A identidade do homem que fez as fotos não será revelada. Ele é piloto há 17 anos e fazia o trajeto de Governador Valadares a Belo Horizonte.
Quatro dias antes um objeto brilhante, com cores avermelhadas, foi visto cortando o céu da capital. Um registro foi feito e postado na internet. O piloto enviou os arquivos para o Instituto Tecnológico de Aeronáutica em São José dos Campos, interior de São Paulo, mas já tem sua opinião formada. |
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
OVNI pode ter causado queda do avião Tucano
O Fantástico mostrou um vídeo de um OVNI passando muito perto do avião Tucano da "Esquadrilha da Fumaça". O objeto pode ter sido o causador do acidente.
O piloto conseguiu desviar o avião na direção do mar e acionou a cadeira ejetável, há apenas três segundos antes do avião se espatifar.
Os peritos da aeronáutica não souberam como explicar o acidente. Os aviões Tucano são fabricados para suportar as manobras radicais de treinamentos, e a manutenção destes aviões é quase que obsessiva e no momento em que a asa se soltou, o capitão Barreto, estava começando a subir.
A pressão sobre o aparelho era apenas de três vezes a força da gravidade. O Tucano chega a suportar onze vezes a força da gravidade. Foi um acidente inédito em quarenta e quatro anos da "Esquadrilha da Fumaça".
Cinco segundos antes do acidente um OVNI passou pelo Tucano em altíssima velocidade.
O Capitão Barreto estava na Base Aérea de Fortaleza e a pedido do programa Fantástico assistiu as imagens onde aparece o OVNI.
O Capitão Barreto disse que durante o vôo não viu o objeto passar por ele, e um dos entrevistadores pergunta: "Em sua opinião, o que seria isso aí?”
O Capitão responde:
"Olha... é um mistério... Realmente não consigo explicar. A velocidade que ele passa é enorme, e interessante também... O tamanho dele é pequeno, em relação ao da aeronave. É que a gente pode observar. Digo ainda que o comprimento da aeronave seria de dez metros. O Objeto, se comparado com o tamanho da aeronave, é bastante pequeno."
O Capitão Barreto disse que na época tinha dezessete anos de carreira, e que nunca tinha visto nada parecido com isso. "É realmente um mistério a ser estudado!"
O ufólogo Reginaldo de Athayde processou as imagens do objeto no computador e concluiu que se trata de um objeto metálico, que reflete a luz do sol exatamente como o avião, e que desenvolve uma velocidade superior em cinco vezes a do avião.
O objeto devia medir aproximadamente de noventa centímetros a um metro de diâmetro e deveria ter como objetivo passar muito perto do avião. Estimamos que o objeto estava a uma velocidade entre 1200 a 1500 Km/h. Estimamos ainda que o objeto passou a aproximadamente dois metros da asa do avião.
O Capitão Siqueira, coordenador da "Esquadrilha da Fumaça" disse que houve "fadiga no material das ferragens de suporte". Todos os aviões da frota receberam reforços e já voltaram a fazer vôos de treinamento.
Com relação à imagem do estranho objeto que aparece perto do Tucano o Capitão Siqueira foi seco: "Não tenho elementos para falar sobre isso".
Os peritos da aeronáutica não souberam como explicar o acidente. Os aviões Tucano são fabricados para suportar as manobras radicais de treinamentos, e a manutenção destes aviões é quase que obsessiva e no momento em que a asa se soltou, o capitão Barreto, estava começando a subir.
A pressão sobre o aparelho era apenas de três vezes a força da gravidade. O Tucano chega a suportar onze vezes a força da gravidade. Foi um acidente inédito em quarenta e quatro anos da "Esquadrilha da Fumaça".
Cinco segundos antes do acidente um OVNI passou pelo Tucano em altíssima velocidade.
O Capitão Barreto estava na Base Aérea de Fortaleza e a pedido do programa Fantástico assistiu as imagens onde aparece o OVNI.
O Capitão Barreto disse que durante o vôo não viu o objeto passar por ele, e um dos entrevistadores pergunta: "Em sua opinião, o que seria isso aí?”
O Capitão responde:
"Olha... é um mistério... Realmente não consigo explicar. A velocidade que ele passa é enorme, e interessante também... O tamanho dele é pequeno, em relação ao da aeronave. É que a gente pode observar. Digo ainda que o comprimento da aeronave seria de dez metros. O Objeto, se comparado com o tamanho da aeronave, é bastante pequeno."
O Capitão Barreto disse que na época tinha dezessete anos de carreira, e que nunca tinha visto nada parecido com isso. "É realmente um mistério a ser estudado!"
O ufólogo Reginaldo de Athayde processou as imagens do objeto no computador e concluiu que se trata de um objeto metálico, que reflete a luz do sol exatamente como o avião, e que desenvolve uma velocidade superior em cinco vezes a do avião.
O objeto devia medir aproximadamente de noventa centímetros a um metro de diâmetro e deveria ter como objetivo passar muito perto do avião. Estimamos que o objeto estava a uma velocidade entre 1200 a 1500 Km/h. Estimamos ainda que o objeto passou a aproximadamente dois metros da asa do avião.
O Capitão Siqueira, coordenador da "Esquadrilha da Fumaça" disse que houve "fadiga no material das ferragens de suporte". Todos os aviões da frota receberam reforços e já voltaram a fazer vôos de treinamento.
Com relação à imagem do estranho objeto que aparece perto do Tucano o Capitão Siqueira foi seco: "Não tenho elementos para falar sobre isso".
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