Recentemente, em 19 de maio de 1986,tivemos um
"show" de discos voadores no céu brasileiro, a ponto de as
autoridades da Aeronáutica virem a público afirmar que o espaço aéreo
brasileiro foi invadido por vinte e um objetos de origem desconhecida, os quais
foram detectados pelos radares, foram acompanhados por aviões a jato, se
movimentavam em altas velocidades, passando de 250 a 1.500 km/h em fração de
segundo, sem causar o boom característico, mudavam de cor, mudavam de
trajetória, subiam, desciam, sumiam instantaneamente do radar e apareciam, aos
olhos do observador, em outro lugar, acompanhavam os aviões, ficavam parados,
faziam ziguezague, causaram a interrupção do tráfego aéreo em várias áreas,
saturaram os radares, causaram interferências nos equipamentos dos aviões a
jato, faziam curvas em ângulos retos (90°) em altíssimas velocidades, sem
deixar rastros como as aeronaves convencionais. Isso tudo foi informado
oficialmente, e deve ser menos de 20% do que realmente aconteceu.
A ORDEM DOS FATOS
20:50 horas – O
operador da torre de controle do aeroporto de São José dos Campos observa, por
binóculo, dois pontos luminosos. A torre pede ao comandante Alcir Pereira da
Silva, que viajava com o coronel Ozires Silva, que fizesse uma busca visual do
OVNI.
21:10 horas – Sinais luminosos são vistos pelo comandante
Alcir e pelo coronel Ozires Silva.
21:14 horas – O controle de radar de São Paulo recebe sinais
sem identificação.
21:15 horas – O controle de radar de São Paulo informa o
Centro de Tráfego Aéreo de Brasília.
21:20 horas – Brasília confirma a presença de sinais no
radar.
21:23 horas – O primeiro jato F-5E sai da Base Aérea de
Santa Cruz, Rio de Janeiro, rumo a São José dos Campos (tenente Kleber Caldas
Marinho).
22:45 horas – O radar de Anápolis, a 50 km de Goiânia,
detecta os sinais e o primeiro Mirage levanta vôo em busca dos OVNIs (capitão
Armindo Souza Viriato de Freitas).
22:50 horas – O segundo jato F-5E levanta vôo (capitão
Márcio Brisola Jordão).
23:15 horas – O tenente Kleber vê bolas de luz pela primeira
vez e começa a perseguir os OVNIs.
23:17 horas – O segundo Mirage levanta vôo em Anápolis.
23:20 horas – O F-5E detecta, pela primeira vez, sinais pelo
radar de bordo.
23:36 horas – O terceiro Mirage levanta vôo da base de
Anápolis.
Considerando-se apenas as informações oficiais, esses fatos
só podem ser explicados dentro do contexto do fenômeno UFO ou simplesmente
disco voador. O que importa é a origem desses objetos, provavelmente extraterrestres,
e a sua tecnologia indiscutivelmente muito avançada e totalmente desconhecida
pelos cientistas do planeta
Terra.
Nossas autoridades da
Aeronáutica não souberam explicar o que eram esses objetos, limitando-se a
dizer que só podem dar explicações técnicas, e essas explicações eles não as
têm. Foi formada uma comissão de estudos para analisar os fatos, e a conclusão
certamente jamais será do conhecimento público. De certa forma, de positivo
ficou o fato da Aeronáutica brasileira reconhecer publicamente que o nosso
espaço aéreo é invadido constantemente por estranhos objetos de origem
desconhecida.
Na ufologia mundial há milhares de casos, riquíssimos em
detalhes, envolvendo pessoas perfeitamente normais, mas alguns cientistas
preferem simplesmente afirmar que essas pessoas são "loucas", no
lugar de pesquisarem a história que elas contam. Esses cientistas deviam
unir-se e provar cientificamente que os discos voadores não existem. Esses
cientistas têm viseiras tão fechadas que, se alguém entregar um disco voador a
eles, é mais do que provável que ainda assim eles não acreditarão.
Quando analisamos os seus depoimentos, principalmente em
relação ao evento de 19/05/86, verificamos que são absolutamente infundados e
totalmente desencontrados; nenhum deles parou para analisar os depoimentos das
autoridades da Aeronáutica. Eles só conseguiram provar duas coisas. Primeiro:
que não conseguem entender-se entre si. Segundo: na sua tentativa de provar que
não era fenômeno extraterrestre, que não conhecem os fenômenos terrestres. E é
lamentável que eles tenham dado tantas explicações, algumas totalmente
conflitantes entre si. Acreditamos que eles devem ser bons profissionais, que
realizam seus trabalhos como competência, mas tudo indica que nunca pesquisaram
um único caso de disco voador.